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quinta-feira, 21 de junho de 2007

Semana Kiu

Debate na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas: "Identidade Gay e Consumo" com Adriana Prates, socióloga, e "O que é a heterossexualidade?" com Ricardo Líper, professor de Filosofia da UFBA, 21.06.07








Semana do KIU




A foto histórica: Fábio, Alter, Ricardo Líper, Andreza, Anderson, Marcelus, Roaleno, Mott e Luiz Freire. Escola de Belas Artes - UFBA

Semana "Universidade Fora do Armário"

A Semana do Orgulho GLBT é uma iniciativa do KIU! - Coletivo Universitário pela Diversidade Sexual e do GGeba, Grupo Gay da Escola de Belas Artes com o apoio do DCE-UFBA e de entidades e centros acadêmicos da Universidade Federal da Bahia


NA ESCOLA DE BELAS ARTES
Av. ARAÚJO Pinho, 19, Canela

19 DE JUNHO - TERÇA-FEIRA
Debates na Salão Riolan Coutinho
19:00 - "Homoerotismo representado nas Artes Visuais" com
Prof. Dr. Roaleno Amâncio Costa
20:00 -"São Sebastião, Iconografia, Hagiografia e
Homoerotismo" com Prof. Dr. Luiz Freire
20 DE JUNHO - QUARTA-FEIRA
Debates na Salão Riolan Coutinho
19:00 - "A repressão do feminino pela Igreja Católica:
Reflexões a partir da Madonna Lactans" com
Prof. Mtra. Alejandra Muñoz
20:00 - "A verdade Histórica sobre Sexo entre Homens no
Cinema recente" com Prof. Dr. Ricardo Líper
21 DE J UNHO - QUINTA-FEIRA
Atividades Lúdicas no e Festa do GGeba no Pátio
18:00 - Exibição do Filme
20:00 - Drag Design: Um olhar artístico sobre Drag Queens
21:00 - Pista com DJ. Adriana Prates (House - Pragatecno BA)

NA ESCOLA DE DANÇA
Av. Ademar de Barros, s/n - Ondina

VÍDEOS E DEBATES NA SALA DA ESPECIALIZAÇÃO
18 DE JUNHO - SEGUNDA- FEIRA
10:00 - Vídeo "A Mulher Gorila: A Questão de Gênero" e debate
com Pedro Costa (Mestrando em Teatro) e Osório do Grupo Dimenti
20 DE JUNHO - QUARTA-FEIRA
10:00 - Vídeo "Billy Elliot " e debate com Pedro Costa e Osório do Grupo Dimenti


NA ESCOLA DE TEATRO
Rua Araújo Pinho, 27 - Canela

19 DE JUNHO - TERÇA-FEIRA
19:00h - Debate "Os T´s do GLBTT" com Paulo Fraga - (Banda Solange, Tô Aberta!) GGB , ATRAS, e Carol Barreto (Mestrado em Desenho)

21 DE JUNHO - QUINTA-FEIRA
19:00h - Debate "Entrecruzamento de corpos masculinos na narrativa d'o rútilo nada, Hilda Hilst" com Alexandre Coutinho
Debate "Márcia: o X da questão na arte da performance Zé Mario (Mestre em Artes Visuais - EBA)


NA FACULDADE DE COMUNICAÇÃO
R. Br. de Jeremoabo, s/n - Campus Univ. de Ondina

DEBATES NO AUDITÓRIO
18 DE JUNHO - SEGUNDA-FEIRA
11:00 - Debate "Industria Cultural e Preconceito"
com Marcelo Sousa Brito, diretor da peça GUILDA
19 DE JUNHO - TERÇA-FEIRA
11:00 - Debate "Almodóvar e Tudo sobre minha mãe"
com Tez e Debate "Invisibilidade Lésbica" com Rosângela Castro – Psicóloga

NA FACULDADE DE DIREITO
Rua da Paz, s/n - Graça

18 DE JUNHO - SEGUNDA-FEIRA
08:30 - Abertura da Exposição Fotográfica de Pedro Costa
09:00 - Exibição do filme "Transamérica" no Pátio
10:30 - Debate no Auditório Raul Chaves:
"Sexualidade Diversas: Realidade, militância e vida"
com Cláudia Ramos (Grupo Gay de Simões Filho) e GGB

19 DE JUNHO - TERÇA-FEIRA
10:00 - Debate no Auditório Raul Chaves:
"Iniciativas Parlamentares e jurídicas voltadas a
população GLBT"
com Juiz Dr. Salomão Resedá (1º Vara de Infância e
Adolescência de Salvador: Adoção Homoafetiva)
Olívia Santana (Vereadora - PCdoB Salvador)
Luciana Mandelli (Marcha Mundial de Mulheres/Assessoria
do dep. estadual Yulo Oiticica - PT


NA RESIDÊNCIA UNIVERSITÁRIA

19 DE JUNHO - TERÇA-FEIRA
19:00h - Curta "O ovo da rainha dragão" de Pedro Costa
Filme "Madame Satã"
Debates com Fábio Queiroz - Historiador
e Keith Michelle - Psicóloga
20 DE JUNHO - QUARTA-FEIRA
19:00h - Curta "Débora, o doce mel da abelha rainha"
Filme "Café da manhã em Plutão"

NA FACULDADE DE EDUCAÇÃO
Av. R. Miguel Calmon, s/n - Vale do Canela

DEBATES NO AUDITÓRIO II
19 DE JUNHO - TERÇA-FEIRA
14:00 - Debate "A fundação da Rádio Zona FM" e "A fundação
do Grupo Gay da Bahia" com:
Sandro Corrêa - APROSBA
Marcelo Cerqueira - GGB
20 DE JUNHO - QUARTA-FEIRA
14:00 - Debate "Educação e Sexualidade"
com Ricardo Santana - Historiador/ Coletivo KIU!
e Cristiano Oliveira - Mestrado em Educação

NA FFCH
Rua Aristides Novis, 197 - Federação

19 DE JUNHO - TERÇA-FEIRA no Casarão
11:00 - Bate-papo sobre o ENUDS (Encontro Nacional de
Diversidade Sexual) com a Coordenação Nacional:
Wesley Francisco - Centro Acad. de História
Alter Fernandez - DCE-UFBA
20 DE JUNHO - QUARTA-FEIRA na Sala 08
11:00 - Debate "Invisibilidade Lésbica"
com Rosângela Castro - Psicóloga
e Ana Reis - NEIM
21 DE JUNHO - QUINTA-FEIRA na Sala 08
11:00 - Debate "Heterossexualidades, Identidade Gay
Consumo" com Prof. Dr. Ricardo Líper e Adriana
Prates ( Socióloga)
22 DE JUNHO - SEXTA-FEIRA no Pátio

FESTA DE ENCERRAMENTO DA SEMANA GLBT DA UFBA
13:00 - Encenação da peça GUILDA
14:30 - Presença de Eneyda (Drag Queen Performance)
15:00 - Pista com Bate-Cabelo, Rock e Funk
18:00 - Show com Banda Solange, Tô Aberta!
(Drag-Funk-Punk)

segunda-feira, 4 de junho de 2007

corpus crises

Nascido em maio de 2005, numa paródia do feriado corpus christi, o corpus crisis buscou reunir pessoas e grupos para conversar sobre as crises dos corpos (gênero, sexualidades, o lugar que os corpos ocupam no espaço, arte a partir do corpo, transgressões pelo corpo, violações do corpo, alterações de corpo e mente, conflitos entre o modelo repartido mente versus corpo); o corpus crisis acabou por se tornar permanente se organizando como um coletivo.em 2007 ocorre um novo encontro, em brasília, de 7 a 10 de junho.

07/06 quinta
15:15 abertura: vídeo do "trabalho fantasma", repensando a organização precária, deslixo
18:40 não ter que ter: aborto legal, direitos sexuais e reprodutivos, maternidade compulsória em tempos de plebiscito heterônomo vs corpus autônomos
20:53 VERDADE OU CONSEQÜÊNCIA: dorme na cama, acorda na lama - abuso de Confiança, violência sexual e estupro no meio libertário; guerrilha feminista pra acabar com o patriarcado
08/06 sexta
14:59 trabalho doméstico, trabalho livre, capitali$mo, trabalho e alienação, anti-trabalho
18:26 oficina de cartazes + G6bilhões X G8 - resistência anti-capitalismo: local, cotidiana, íntima, pessoal/políticamais tarde - !!RETOME!! a rua é nossa, a noite é nossa, e o setor comercial vai ser tomado pela crise!
09/06 sábado
15:32 papéis hiGiÊNEROS - oficina pra questionar, inverter e tocar fogo nos papéis sexuais e de gênero
18:47 só para meninos: oficina de desmasculinizaçã osó para meninas e pessoas que portem algum tipo de vagina: saude fvm para mulheres + feminismo e prazer
10/06 domingo
arrumações + conversas+ despedidas
durante todo o evento:
OLÁ's - oficinas livres agora oficinas lúdicas assustadoras oficinas loucas amorosasuma OLÁ é um espaço de compartilhamento (do que se quiser). as olas não terão espaço/tempo/ordem/objetivo/participantes definidas. a ideia é que brotem e que experimentem, mais do que comprovem, o que, e sobre o que é o kk. por enquanto temos
:ola tech (oficinão de instação de software livre, conversa sobre Cyberfeminismo e o grupo genderchangers, da holanda, com participantes do grupo e do g2g falando sobre o grupo holandês e o festival internacional carnaval eclético tech)
:ola corte-costura
:ola licenças e autorias?
:ola avental radical (lugar de feminista é na cozinha, fazendo picadinho do patriarcado - dju, chipe)
:ola anti-manicomial
:ola do ballecket dos desejos em fuga (laura, hilan) - coisas ex-táveisatividades/propostas constantes durante o evento: ponto de compartilhamento livre (gravar e trocar cds, dvds, livros, zines, roupas, comida, etc, etc, etc), varal fvm (varal em que colocaremos livretos/panfletos/zines que descrevam os procedimentos de algo a alguém), deslixo (a idéia de estarmos pensando na produção de lixo durante o encontro e como/que fazer com ele)

II Seminário de Cultura e Homoerotismo

O Grupo DIVERSITAS UFF, em parceria com a Subsecretaria Municipal de Direitos Humanos de Niterói, realizará:

II Seminário de Cultura e Homoerotismo

“Pluralidade em perspectiva: a construção das identidades na contemporaneidade” .

Campus do Gragoatá – UFF - Niterói
Bloco B – Auditório Macunaíma / 4º Andar
14 de Junho de 2007 (Quinta – Feira)


9h – Inscrição no evento (Gratuito).
9h 30 min. – Solenidade de abertura.
9h 50 min. – Mesa Redonda: “Pluralidade em Perspectiva: a construção das identidades na contemporaneidade” .
Palestrantes: Paula Cardozzo (Graduanda em Letras / Bolsista CNPq); Thiago Soliva (Graduando em Ciências Sociais / Bolsista PIBIC – CNPq); João Maurício da Silva (Graduando em letras); Max Coutinho (Pós-graduando em Educação).
12h – Almoço.
13h – Apresentação de trabalho.
14h – Mesa Redonda: “O combate ao racismo e a construção das identidades”.
Palestrantes: Regina Coeli (Advogada e Mestre em Políticas Sociais – UFF); Rosangela Castro (Felipa de Souza).
15h 30 min. – Café e Violão.
16h – Mesa Redonda: “Os mecanismos de resistência ao machismo”.
Palestrantes: Jair de Souza Ramos (Antropólogo e Professor de Sociologia – UFF); Rita Colaço (Mestre em Políticas Sociais – UFF).
17h 30 min. – Intervalo.
18h – Mesa Redonda: “Nós e os outros: novas questões sobre a violência anti-homossexual” .

Palestrantes: Prof. Dr. João Bosco Hora Góis (Serviço Social – UFF), Márcio Caetano (Doutorando em Educação -UFF), Marcelo Prata (Mestrando em Serviço Social-PUC ).
22h – Confraternizaçã o (Bar e Boate Tribos).
Serão Emitidos Certificados.

Apoio: DCE/UFF
DAAP-Letras/ UFF
DAAT-Pedagogia/ UFF
Instituto de Letras/UFF
Subsecretaria Municipal de Direitos Humanos de Niterói
Bar e Boate Tribos
Gráfica Copy&Grafy
Núcleo de Pós-Graduação em Política Social /UFF

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Seminário "Diálogos Femininos contra a Opressão"

Seminário "Diálogos Femininos contra a Opressão"
Saudações Lésbicas Feministas e Revolucionárias

O Núcleo de Estudantes Negras da Universidade Católica de Salvador – Matilde Ribeiro (NUMAR / UCSAL) realizará, no dia 29 de maio, às 18h, no Campus da Federação, o Seminário "Diálogos Femininos Contra a Opressão", em comemoração ao aniversário de dois anos do núcleo. Fará parte da mesa a Ministra da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro; a ativista Suzete Luz; a representante da Organização da Juventude Negra, Vivian Aqultune; a representante do Fórum de Mulheres Negras, Ubiraci Matildes e a Mestra em Serviço Social, pela Ucsal, Osvanilce Seixas.

Na ocasião serão homenageados representantes de várias entidades que trabalham na construção e implementação de políticas públicas voltadas para as questões de raça e gênero em Salvador e interviram politicamente contra o processo de exclusão dos estudantes negros da Ucsal no primeiro semestre deste ano. Os homenageados são o Secretário Municipal da Reparação, Gilmar Santiago; o Secretário Estadual da Igualdade, Luis Alberto; o deputado do Partido dos Trabalhadores (PT), Bira Coroa; a vereadora Olívia Santana; o Superintendente do Procon, Sérgio São Bernardo; O representante do Coletivo de Entidades negras (CEN), Marcos Rezende; o professor e advogado, Samuel Vida; O professor de História da Universidade Católica, Sérgio Guerra; a representante do Centro Acadêmico de Serviço Social da Ucsal, Cecília das Dores; a estudante da Universidade Federal da Bahia, Deise Queiroz; o representante da Associação de Coletivo de Empresários Afro-brasileiros (ANCEABRA), Mário Nelson Carvalho; o representante da União de Negros Pela Igualdade (UNEGRO), Jerônimo Silva; o subsecretário da Secretaria Municipal de Articulação e Promoção da Cidadania (SEMAP), Ailton dos Santos Ferreira além de um representante do Disque Racismo; do Movimento Negro Unificado (MNU) e da entidade Atitude Quilombola

"NÃO HÁ CAPITALISMO SEM RACISMO"
(MALCOM X)


FABIANA FRANCO
TEL: 71 8832-4755 / 8197-1179
MSN: lesbicafeministabra sileira@hotmail. com
BLOG: www.vidaeobradefabi anafranco. blogspot. com

II Protesto no Beco dos Artistas - Salvador/BA 2007

Protesto ocorrido no Beco dos Artistas contra o Bar Camarim por conta do segundo caso de discriminação e agressão contra uma lésbica negra pelos seguranças do local.




Entrevista com a Teórica Beatriz Preciado


por Adolfo Coria (NacionGay - Barcelona)
Durante los últimos dos siglos, la identidad homosexual se ha constituido gracias a los desplazamientos, las interrupciones y las perversiones de los ejes mecánicos performativos de repetición que producen la identidad heterosexual, revelando el carácter construido y prostético de los sexos.

La filósofa y activista queer Beatriz Preciado ha tardado dos años en publicar en España su obra "Manifiesto contra-sexual" (Editorial Opera Prima), tras haber sido escrita en inglés y editada en Francia en el año 2000, donde fue aclamada de forma unánime por la crítica. El libro "responde en parte a la invisibilidad de lesbianas, transexuales y bisexuales" y también supone un punto de vista del movimiento queer, corriente generada en Estados Unidos durante los años 80. Asimismo, la autora propone en el "Manifiesto..." una nueva sexualidad en clara oposición a los roles impuestos por los designios de la tradición heterosexual, vista como lo "natural" y lo correcto. Beatriz Preciado nació en Burgos (1970) y tras licenciarse cum laude en Filosofía en la Universidad de Comillas, obtuvo un Máster de Filosofía Contemporánea y Teoría de Género en la New School for Social Research de Nueva York, donde estudió con Agnes Heller y Jacques Derrida. En la actualidad realiza el doctorado en Filosofía y Teoría de la Arquitectura en la Universidad de Princeton y es miembro del grupo Le Zoo de París. Aparte de filósofa y escritora, en la entrevista concedida a Naciongay.com, Beatriz Preciado ha demostrado ser una excelente comunicadora.


N.G.: ¿Cuál es el origen o qué genera el movimiento queer?.

B.P.: Fue una reacción a la política de la identidad enorme y brutal que hubo en EEUU durante los años 80 que en parte estuvo muy bien porque permitió a los homosexuales tener más visibilidad y demandar ciertos derechos civiles. Imitando el movimiento negro surge el feminismo y los sucesos de Stonewall a finales de los 60. Este último es en realidad un movimiento transexual, que junto a las lesbianas más masculinas eran las personas más visibles que comienzan a demandar derechos civiles. Por otro lado, las feministas también pedían sus derechos, pero por entonces eran muy lesbófobas y tránsfobas y excluyeron a lesbianas y transexuales femeninas. En los años 80, las lesbianas estaban fuera de dos movimientos: por un lado del feminista (hecho para la mujer heterosexual) y por otro lado del gay (hecho para chicos de clase media blancos). Las transexuales femeninas no entraban en ninguna parte y también eran excluídas, aunque tenían visibilidad como mujeres no podían pertenecer al colectivo de feministas porque no eran "mujeres naturales". Asimismo, las lesbianas son excluídas por ser excesivamente masculinas. O sea, que dos movimientos que demandan derechos civíles (el feminista y el gay) generan exclusiones. A principios de los 90 surge un grupo de lesbianas chicanas, negras, bisexuales, etc que trabajan en la Universidad de Santa Cruz que en un Congreso, hartas de todo lo que te he comentado, empezaron a decir "nosotras no somos gays (ni feministas), nos identificamos como queer", que realmente es un insulto, en la base es como decir "tortillera" o "maricón". Estas personas retuercen el cuello a esa injuria, se apropian de ella y la toman como identidad precisamente para desmarcarse de un grupo que las ha marginalizado.

N.G.: ¿Cuáles son los puntos básicos del activismo queer)?

B.P.: Digamos que el proceso de evolución de los derechos de los gays es un proceso de integración: demanda de matrimonio, la demanda de la adopción de los hijos, la demanda de derechos civiles en general. El movimiento queer en ese sentido es antinormativo y antiesencialista: por una parte lo que está diciendo es que la identidad, sea la que sea, la homosexual, la heterosexual genera exclusión, siempre. Lo que afirma es que no hay una identidad ni gay ni lesbiana esencial o biológica. No se pueden identificar con una identidad que les ha sido dada y que ha sido producida. Por ejemplo resisten a la identidad gay masculina blanca mayoritaria. Y entonces surgen grupos como nos pasó a nosotros en París.

(...)

N.G.: En este ensayo explicas la aparición de los términos "homosexual" y "heterosexual".

B.P.: Los términos "homosexualidad" y "heterosexualidad" aparecen en torno a 1868. Hasta entonces había prácticas, pero no es lo que hoy llamamos homosexualidad como identidad. En ese año se comienza a definir lo heterosexual como lo normal y lo sano, y la homosexualidad lo desviado. A mi me interesa toda esa especie de negocio de la identidad que aparece entre los siglos XIX y XX y que tiene mucho que ver con el capitalismo y la fuerza del capital para producir sujetos masculinos y femeninos, juntarlos y producir otros sujetos. En esta máquina de reproducción de cuerpos hay ciertos sujetos o casi sujetos abyectos que se quedan fuera de la máquina, que son por una parte homosexuales, pero también por ejemplo los hermafroditas, que ahora los llamamos intersexuales.

N.G.: ¿Qué tomas de esta teoría de la máquina que produce sujetos masculinos y femeninos para la reproducción?.

B.P.: Me interesa cómo funciona esta máquina y cómo se la puede hacer malfuncionar, provocarla rupturas y puntos de fuga. Eso es lo que sucedió en Stonewall, cuando los glbt comienzan a hablar y la identidad hetero entró en una crisis gravísima. En el fondo sería absurdo la naturalidad de esa identidad que tenemos. Esas categorías son producto del sistema, de ese sistema que produce lo normal y lo desviado. Lo que nos dice la medicina tradicional heterosexual es que la hetero es natural y la homosexualidad es un fallo de lo natural, como un accidente. Los colectivos glbt tienen esa especie de retórica de lo natural, diciendo que lo homosexual es natural. No es así porque lo normal hetero tampoco es natural, las dos cosas son artificialmente producidas.
***


domingo, 27 de maio de 2007

Reunião 31/05

O Kiu estará realizando a sua próxima reunião no dia 31/05 de 2007 na Escola de Teatro da UFBA, no Canela.

O Kiu, em articulação com outras entidades, realizará na semana de 18 a 23 de maio de 2007, a Semana GLBT, com palestras, debates, filmes e uma festinha.

Aguardem programação.