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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Programação !

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Programação do UFA!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Saiam dos Armários e vamos pra rua!

sábado, 29 de agosto de 2009

Festa da Visibilidade Lésbica

O boteco Afrodisíaco fica proximo a praia da Paciência. Bem no inicio da rua que dá acesso a av.Garibald.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009


Semana da Visibilidade Lésbica de Salvador


sexta-feira, 5 de junho de 2009

Lançado o número 01 da C.U.L.O.

Corporación Unificada de Lokas Orgásmicas



A C.U.L.O já começou causando polêmica! A convocatória de artigos foi feita do modo mais descarado possível através de um vídeo disponibilizado a partir do Youtube, onde a Rainha Sofia da Espanha se assume como uma "degenerada feminista" e pede a colaboração de ativistas e coletivos para o envio de materiais para a criação da Revista - imagens, fotos, notícias, artigos, críticas e reportagens. O esforço inicial parece dar dado certo e agora, nesse início de mês de junho, saiu o primeiro número da revista. Estratégia que consagra o papel da internet como veículo de mobilização e articulação política.

A Revista pensada pelas "degeneradas feministas", como se intitulam, surgiu em Barcelona, porém, como se trata de uma colaboração transnacional recebeu artigos procedentes de várias partes do globo, inclusive, da Índia. As editoras consideram que o conceito político "queer" e "degenerado" abarca uma luta maior que a da sexualidade, englobando a discussão sobre o software livre, o registro das ações reivindicativas dos diversos movimentos sociais, o problema ambiental, a condição dos imigrantes, a imigração, o aborto, o trabalho sexual, a educação popular etc. De modo geral, o objetivo é articular uma luta política para enfrentar um sistema sócio-político-econômico que afeta a todos, portanto, não estabelecem fronteiras identitárias e são atravessadas por todas as lutas sociais.

É a partir dessa condição de "mau sujeito da contemporaneidade", onde esse coletivo de feministas espera tirar a sua força política para (de) generar outros espaços sociais, ao mesmo tempo, em que resgata dos movimentos punks, a idéia do "faça você mesmo", a livre iniciativa.

Compartilhar idéias para provocar "desvios" (no sentido político se lê como contra-normativo), para transgredir os limites de todo tipo e para que os sujeitos retomem o (des) controle de seus corpos. Claramente, o objetivo da revista é lutar por um mundo sem censura, sem racismo, sem sexismo e qualquer outro tipo de exclusão e discriminação. A revista é editada em castellano e catalão, mas aceita material em português, inglês, euskera, italiano e francês que são devidamente traduzidos pela comissão de editoração.

Se você se interessa em publicar envie um e-mail para:

laculo@riseup.net

Se quer baixar a revista aqui está o link:

http://laculo.net/revista_1.0.html

Para ver o vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=BWJsEh0--Zg"

(tá em castellano, mas a leitura é fluída, aproveita para entrar no mundo hispânico e assim, pouco a pouco, saímos desse isolamento por conta da barreira linguística do português).

Beijo




quinta-feira, 4 de junho de 2009

Protesto no Beco dos Artistas em 2006

Protesto ocorrido no Beco dos Artistas contra o Bar Camarim por conta do segundo caso de discriminação e agressão contra uma lésbica negra pelos seguranças do local.




Relatório Homofobia no Mundo 2009 - ILGA



A Homofobia é o medo, a aversão ou a discriminação à homossexualidade ou aos homossexuais. É o ódio, a hostilidade e a desaprovação contra as pessoas homossexuais. Enquanto terrível e perigosa – e às vezes assassina – se encontrada em indivíduos, grupos formais ou informais, ela transforma a vida de gays, lésbicas, bissexuais, trans e intersexuais em uma miséria, freqüentemente causando nessas pessoas sentimentos devastadores de insegurança até mesmo quando se encontram no seio de suas próprias famílias. A homofobia é mesmo verdadeiramente terrível e perigosa - e novamente assassina – quando encontrada no texto da lei.

Quando a discriminação e o ódio são consagrados na lei, o que significa a adesão do Estado a uma conduta social, um homossexual sabe que não terá para onde ligar para pedir ajuda se necessário. Muitos de nós sabemos o que é viver num Estado em que há uma mistura de terror e de sentimento de traição, desorientação e pura incredulidade ao tentarmos compreender o que é supostamente indevido que ocorra a nós mesmos. Estes sentimentos e o conhecimento das conseqüências dolorosas física e mentalmente da Homofobia Patrocinada pelo Estado, são tão insuportáveis que quase sempre a auto-negação parece ser a única saída possível - embora enganosa.

Apesar de considerarmos que ninguém deva ser discriminado, perseguido ou morto com base na orientação sexual, todos nós sabemos que as chances de uma total erradicação da homofobia ou do racismo, ou outras formas de ódio da humanidade não são muito elevadas. Provavelmente haverá sempre alguns indivíduos infectados com o vírus do ódio homofóbico, como haverá sempre estupradores, torturadores e assassinos. O que é inaceitável, porém, é a idéia de um Estado sancionar e encorajar estas práticas, sobretudo quando o mesmo Estado proclama respeitar os princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos. O Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Navanethem Pillay, disse em seu discurso histórico, por ocasião da - igualmente histórica - Declaração das Nações Unidas contra a criminalização da homossexualidade assinada em Nova Iorque em Dezembro passado por 66 países, que "há aqueles que argumentam que, por não estar explicitamente mencionado em nenhuma das convenções e pactos, não haveria proteção à orientação sexual e à identidade de gênero. A minha resposta é que tal posição é legalmente insustentável, o que é confirmado pela evolução da jurisprudência.



O princípio da universalidade não admite qualquer exceção. Os direitos humanos são verdadeiramente direitos inalienáveis de todos os seres humanos.‖ Esta é a razão pela qual, no terceiro ano seguido, ILGA publica um relatório anual sobre a Homofobia Patrocinada pelo Estado. Queremos nomear expondo à vergonha os Estados que, no final da primeira década do século 21 continuam a tratar os seus cidadãos LGBTI como pessoas de menor importância ou indignas de consideração. A desonra recai inteiramente sobre esses Estados, porque deles é a vergonha de privar um número significativo dos seus cidadãos de dignidade, respeito e igualdade. Neste relatório você descobrirá que nada menos que 80 países ao redor do mundo consideram a homossexualidade ilegal e que em 5 deles – Iran, Mauritânia, Arábia Saudita, Sudão e Iêmen – e em algumas partes da Nigéria e da Somália, atos considerados homossexuais são punidos com a morte. Embora muitos dos países mencionados no relatório não apliquem sistematicamente as suas leis homofóbicas, a sua simples existência reforça a cultura de que uma parcela significativa dos cidadãos tem de se esconder do restante por causa do medo.

E este é exatamente o problema – muitos governos parecem acreditar que eles somente causariam sofrimento individual ao punir (ou ameaçar punir), mas o que eles parecem não perceber é como a ideologia homofóbica entrincheirada em suas leis leva mais e mais pessoas a desejar fazer justiça com as próprias mãos, e a se organizarem para agir contra a vida das pessoas LGBTI. Os governos podem sentir-se tranqüilos em acreditar que tais atos de violência por agentes não-governamentais não são de sua responsabilidade, mas de fato o são. É o mesmo tipo de engano que faz com que eles clamem contra uma orientação homossexual tida como "totalmente alheia" à sua cultura nacional, um "presente envenenado importado do Ocidente decadente", sem perceber o paradoxo que é reforçar – ao mesmo tempo – leis homofóbicas que representam o pior legado do seu passado colonial, ou de uma religião importada de qualquer outro lugar.

A verdade é que enquanto as diferenças de orientação sexual, de identidade de gênero ou expressão de gênero são provavelmente inatas – quem seria louco para escolher ser lésbica em um país extremamente homofóbico? – o mesmo não pode ser dito em relação à homofobia, que é muitas vezes o resultado do contexto histórico de uma época, marcada por uma forte desigualdade entre homens e mulheres. Com efeito, no coração da homofobia, lesbofobia e transfobia reside a crença de que homens e mulheres não deveriam ser iguais, que deveriam desempenhar funções próprias de cada um e deveriam se enquadrar em uma hierarquia onde o primeiro domina o último. Não admira que, em tal contexto um homem que trata outro homem como mulher ou uma mulher que se comporta como um homem são considerados ameaças para uma pessoa supostamente de acordo com a ordem "natural", ou seja, de acordo com uma ordem tida como tão "natural" que necessita da força organizada de agências de toda espécie, como religiosas e governamentais, para mantê-la. Mas se a homofobia é um fenômeno cultural, algo que se aprende, é um dever de cada pessoa digna combater e isolar aqueles que a ensinam. Esta é a razão pela qual a ILGA continuará a publicar relatórios anuais e mapas que evidenciem a Homofobia do Estado – e também, em breve, a Transfobia Patrocinada pelo Estado – divulgando-os também de forma constantemente atualizada, assim que a renovação de nosso web site estiver concluída, e lutar pelos direitos das pessoas LGBTI em qualquer lugar até que o número de países que patrocinam a homofobia caia para zero.

Novidades no relatório deste ano

. Barein – Um novo Código Penal entrou em vigor em 1976 e anulou o antigo Código Penal do Golfo Pérsico, imposto pelos ingleses. Ao contrário da fonte secundária utilizada no relatório, o Código Penal permite a prática da sodomia a partir dos 21 anos. Desta forma, a partir da adoção do novo código, a prática da sodomia foi descriminalizada.

. Benin - A fonte utilizada anteriormente afirmava que a prática da sodomia era considerada crime. Entretanto, fui informado de que o antigo Código Penal citado por esta fonte era, na realidade, do Togo e extraída de um livro publicado pela Universidade do Benin. Após algumas pesquisas, acredita-se que o Código Penal atualmente em vigor seja uma adaptação feita em 1877, durante o domínio francês na região, para a Federação da África Ocidental Francesa, da qual o Benin fazia parte, acrescida de emenda datada de 1947 que elevava a idade de consentimento para as relações entre pessoas do mesmo sexo para 21 anos.

Burundi – Em 2009 – pela primeira vez na história – as relações homossexuais passaram a ser criminalizadas no Burundi.

. Costa Rica – O artigo 382 do Código Penal teve sua redação alterada em 2002 pela lei no. 8250, de 17 de abril, e a cláusula anterior, que criminalizava a prática da sodomia escandalosa foi abolida. A modificação entrou em vigor em 10 de abril de 2002

. Djibuti - Encontramos indícios de que não há qualquer proibição às relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo, contradizendo as fontes citadas em edições anteriores do relatório. No entanto, não foi possível comprovar esta informação. Desta forma, o país permanece na relação de países cujo status legal foi classificado como ―desconhecido‖.

. Guine-Bissau – O Código Penal Português, em vigor após a independência, foi revogado em 1993 e, com ele, a proibição da prática da sodomia. 5

. Nepal - A lei anti-sodomia foi revogada pela Suprema Corte em 21 de dezembro de 2007

. Nive e Tokelau - Esses estados associados à Nova Zelândia são regidos pela Lei NIVE, alterada por uma Emenda de 2007, que descriminalizou a prática da sodomia. Esta emenda entrou em vigor em 20 de setembro.

. Panama - A prática da sodomia foi descriminalizada em 2008 pelo Decreto Presidencial no 332 , tornando sem efeito o Decreto 149 de 1949.

Glória CAREAGA e Renato Sabbadini Co-secretários gerais ILGA, Associação International de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexuais. A ILGA é uma rede mundial de grupos nacionais e locais dedicados à promoção da igualdade de direitos para pessoas lésbicas, gays, bissexuais, trans e intersexuais (LGBTI).

Fundada em 1978, já conta com mais de 670 organizações membro. Todos os continentes e cerca de 110 países estão representados. ILGA é até hoje a única associação internacional não-governamental baseada na comunidade focada na luta contra a discriminação em razão da orientação sexual e identidade de gênero como um problema global.

http://www.ilga.org/statehomophobia/Homofobia_do_Estado_ILGA_2009.pdf

sábado, 30 de maio de 2009

NEIM PROMOVE



I Seminário Genero, Raça, Classe e Identidade Social na França e no Brasil

Período: 5 a 8 de Agosto de 2009
Local: Escola Politécnica/UFBA - Salvador - Bahia
Instituições Coordenadoras do evento
No Brasil: NEIM/UFBA, UNEB/UFV/UFF e Univasf E Associação De Pesquisadores Negros Da Bahia (APNB).
Na França: CRBC/EHESS (França)


A Coordenação do I Seminário Internacional, Gênero, Raça, Classe e Identidade Social no Brasil e na França, convida pesquisadoras/es franceses/as e brasileiras/os, estudantes de graduação e pós-graduação, especialistas, profissionais, integrantes dos diversos núcleos, centros e programas universitários e de pesquisa do Brasil e da França, assim como secretarias de governo, núcleos de gênero de empresas públicas, sindicatos, partidos políticos e outros, com pesquisas recentes sobre o tema, para debater sobre a relevância das intersecções de gênero, raça e classe e o lugar ocupado por grupos alvos de discriminações baseadas na percepção do corpo, particularmente de negros e mulheres no espaço social na França e no Brasil. O estudo da condição feminina e dos negros no espaço social compreende tanto a objetivação da posição relativa dessas populações através de mapas e tabelas estatísticas, quanto a análise de representações dessa posição relativa totalidade social e da memória histórica, ou ainda fundada em cosmologias religiosas provedoras de imagens da diáspora de afrodescendentes.

O interesse de nossa proposta é buscar relacionar as questões comuns ao estudos de gênero, raça e classe e suas intersecções, para examinar, simultaneamente, o que tem sido pensado sobre os descendentes de Africanos vivendo em outros continentes e o sentido das mobilizações com base na condição de negros/as para liquidar com as estigmatizações racistas e sexistas, promover a mobilidade social e aumentar sua liberdade de decidir sobre os destinos coletivos.

Os resultados poderão clarificar a eficácia de políticas públicas no sentido da superação das históricas desigualdades apontadas.

OBJETIVOS
Realizar o I Seminário Internacional, “Gênero, Raça, Classe e Identidade Social no Brasil e na França” com a participação de cientistas sociais franceses/as e brasileiras/os, com pesquisas recentes sobre o tema, para debater sobre a intersecção desses determinantes sociais e o lugar ocupado por grupos de negros no espaço social na França e no Brasil, especialmente os contingentes femininos.

Estimular o intercâmbio permanente entre França e Brasil, para avançarmos nas discussões, tanto teórico-metodológicas quanto políticas, que poderão melhor subsidiar a formulação de políticas públicas que visem a igualdade racial e de gênero.

Publicar um livro com os resultados do evento.

PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA AVALIAÇÃO
A idéia é trabalharmos em torno de mesas redondas, conferências e grupos de trabalho sobre os diversos temas relacionados. Para as mesas e conferências, convidamos vários/as estudiosos/as de renome da área, tanto nacionais como franceses.

Para os grupos de trabalho, haverá inscrições com envio de resumos espandidos que serão avaliados por uma Comissão Científica composta pelas seguintes universidades: UFBA,UNEB/ UFC/UFF e UNIVASF e Associação de Pesquisadores Negros da Bahia (APNB) e serão disponibilizados livro de resumo. Neste evento há a possibilidade de inscrição em duas modalidades: sem apresentação de trabalho(s) (ouvinte) ou com apresentação de trabalho (comunicação oral).

INSCRIÇÃO
COM APRESENTAÇÃO DE TRABALHO
O evento está aberto à participação de pesquisadoras(es),doutoras/es, mestres/as estudantes de doutorado, mestrado, especialização e graduação mediante a apresentação de comprovante de pagamento da inscrição no evento. As inscrições com apresentação de trabalho poderão ser realizadas até 25/07/2009, início do evento.

As/os participantes deverão apresentar seus trabalhos escritos, previamente, para uma vez submetidos ao debate, serem publicados sob a forma de livros tanto na Europa quanto no Brasil. Cada participante tem direito a escolher dois GTs, sendo que o Comitê científico definirá o grupo de maior afinidade do trabalho e comunicará a/o participante.

GRUPOS DE TRABALHO (GTs)
GT1: Diáspora Africana na perspectiva dos estudos de gênero e raça
GT2: Sexualidade, Gênero e Raça
GT3: Políticas Públicas de Promoção da Igualdade racial e de gênero
GT4: Estudos de Gênero e Raça no Brasil e na França
GT5: Movimentos Sociais e as Relações de Gênero e Raça
GT6: Globalização, Negritude e Feminismo
GT7: Juventude Negra: Desafios Contemporâneos do Feminismo
GT8: Mulheres, Terreiros e Quilombos Rurais e Urbanos
GT9: Questão Indígena na perspectiva de gênero e etnia

Essa modalidade de inscrição dá direito a certificação como apresentação de trabalho atendendo ao critério de no mínimo 75% de presença no Evento e apresentação do trabalho por uma/um das/dos autores/as. Não haverá devolução das taxas de inscrições pagas em nenhuma hipótese.

DATA LIMITE PARA ENVIO DE RESUMO ESPANDIDO: 06/07/09
DATA ACEITE DE TRABALHOS: 24/07/09
DATA LIMITE PARA INSCRIÇÃO: 25/08/09

VALOR DA TAXA PARA ESTA CATEGORIA:
Profissionais/Pesquisadoras(es),doutoras/es R$ 70,00
Professores/as de Escolas Públicas e Particulares (nível superior) R$ 60,00
Estudantes de pós-graduação:mestrado, doutorado e especialização R$ 50,00
Estudantes de graduação: R$ 30,00

ESPECIFICAÇÔES DO RESUMO EXPANDIDO
• Formato Word, de 03 a 4 páginas, com espaço 1,5 e fonte Arial tamanho 12 com o arquivo correspondente em formato pdf.
• O título deve ser seguido do nome dos autores (máximo de 2) do trabalho com seus vínculos institucionais.
• Os trabalhos também devem ser enviados por e-mail, arquivo em Word, com o arquivo correspondente em formato pdf.

SEM APRESENTAÇÃO DE TRABALHO
Essa modalidade de inscrição destina-se aos movimentos sociais, profissionais de secretarias de governo, núcleos de gênero de empresas públicas e privadas, sindicatos, partidos políticos e outros, que buscam as questões relativas às relações de gênero, raça, classe e identidade social nos países proponentes. Essa modalidade de inscrição dá direito a certificação como participante, atendendo ao critério de no mínimo 75% de presença no Evento.

VALOR DA TAXA PARA ESTA CATEGORIA:
Profissionais/Pesquisadoras(es),doutoras/es R$ 60,00
Professores/as de Escolas Públicas e Particulares (nível superior) R$ 50,00
Estudantes de pós-graduação:mestrado, doutorado e especialização R$ 40,00
Estudantes de graduação: R$ 20,00
Movimentos Sociais: R$ 10,00

E-MAIL PARA INSCRIÇÕES: seminariobrasilfranca@gmail.com
NEIM/UFBa - Salvador - Bahia - Telefax: (071) 3237-8239

COORDENAÇÃO GERAL
Cecilia Maria Bacellar Sardenberg (NEIM/UFBA)
Antonia dos Santos Garcia (PPGNEIM/UFBA)
Salete Da Dalt (Coordenadora de pesquisa do DataUff /UFF)
Cláudia Cardoso (PPGNEIM/UFBA)
Afrânio-Raul Garcia - CRBC/EHESS (França)
Mônica Schpun (EHESS/França)
Silvana Santos Bispo (PPGNEIM/UFBA)
Zuleide Paiva da Silva (UNEB)

terça-feira, 19 de maio de 2009

Alguns dados do Kiu

O Grupo surgiu a partir da associação de estudantes da UFBA e da UCSal em 2004. Naquela época os estudantes envolvidos com o movimento estudantil debatiam a necessidade de construção de um fórum nacional que discutisse a sexualidade no âmbito da universidade. Já havia rolado o I ENUDS em MG, e Wesley Francisco e Dário Neto foram os principais estimuladores para a criação de grupos nas universidades que tivessem ao mesmo tempo uma agenda política local e nacional. Em Salvador, havia um contexto cultural que favorecia o surgimento de novas articulações políticas e a construção de novas formas de ativismo, distantes do pensamento unitário típico das estruturas partidárias da velha esquerda, da abordagem essencialista da sexualidade e do gênero e, principalmente, crítica em relação à institucionalização, hierarquização e "ongueirização" que dominava qualquer tipo de iniciativa civil desde a década de 80. Outro fator característico era a abertura a experiências auto-gestionárias, o anti-personalismo (ninguém queria se destacar mais que o grupo, pois isso recordava o coronelismo carlista), e acima de tudo o anti-autoritarismo, o rechaço a decisões por votação majoritária que lembrava constantemente as minorias produzidas pela democracia representativa. Prezava-se o dissenso, a construção de propostas através da negociação dialógica e exaustiva, a articulação entre diferentes posições de subalternidade (gay branco, lésbica negra) e, principalmente, a abertura à colaboração dos heterossexuais e bissexuais, que se implicavam no própio questionamento de seus privilégios de gozar uma identidade "hegemonicamente majoritária", em termos de poder simbólico. Ao mesmo tempo partia-se do princípio que em matéria de desejo e sexualidade as coisas não são 2 + 2 = 4. Neste ambiente, havia desde 2003, a Rodinha com suas reuniões semanais nas escadarias da Biblioteca Pública dos Barris, o I Festival da Livre Expressão Sexual em 2003, o CECSOS que desde 2001 bombava com pequenas ações de caráter político e cultural. A primeira ação do que seria o KIU foi a organização do II Pré-ENUDS, 09 - 11/04/2004, que teve um caráter de encontro com uma mesa onde debateram Mott, Dário Neto, Terezinha Gonçalves e Sandro Correia. Assim como discutiu propostas de organização do II ENUDS em Recife, 03 a 07/09/2004. Logo após o ENUDS, os estudantes que estiveram na organização do Pré-ENUDS e do ENUDS decidiram criar um grupo, portanto, oficialmente a data de nascimento do KIU poderia ser o dia de sua formalização como coletivo, 19/09/2004, data da primeira ata do mesmo. Porém a primeira ação do grupo no âmbito local, foi uma mostra de vídeos na FFCH/UFBA em 2004, que gerou uma grande polêmica. A segunda ação foi em 2005, havia já intitulamos a atividade de ocupação da FFCH em resposta à represália da direção no ano anterior por conta de supostos vídeos obscenos exibidos em público. Em 2006, houve uma terceira ação, para logo em 2007, surgir a I Semana Universidade Fora do Armário, realizada também em 2008.

Documento anexo:

KIU! Coletivo Universitário pela Diversidade Sexual

Ata de Reunião - 16.09.04 – UCSAL


Pauta:

Avaliação do II ENUDS – Recife;
Formação do grupo;
Reunião da Comissão do III ENUDS;
Marcelo Cerqueira;
O que ocorrer;


Avaliação do II ENUDS:

1.1. Divisão das cinco passagens liberadas pela UCSAL;
1.2. Participação política do grupo;
1.3. Processo de construção do ENUDS e participação de heterossexuais no MDS;

Formação do grupo:

1.1. Histórico do grupo / unidade – heterogeneidade entre os membros / perspectivas e rumos;
1.2. Nome do grupo: duas propostas, uma de Alter (JUMP – DS: Jovens universitários mobilizados em prol da diversidade sexual) e a outra de Ricardo (KIU!). Consensualmente o grupo escolheu KIU! (Coletivo Universitário pela Diversidade Sexual);
1.3. Ações:
1.3.1. Grupo de estudo acadêmico sobre sexualidades e relações de gênero:
- elaborar calendário temático para três meses de ação;
- realização dos encontros de 15 em 15 dias;
- requer leitura prévia da bibliografia que será definida pelo grupo;
- Vida ficou de pedir apoio a Neuza, proprietária do Bar Bananas – Beco para que a mesma libere o local para os encontros que seriam aos sábados;
- Vida e Hélio ficaram de articular cópias de texto gratuitas;
1.3.2. Oficinas e palestras:
- serão realizadas mensalmente nas universidades e faculdades representadas pelos membros do grupo;
- a organização das oficinas e palestras é de responsabilidade dos alunos das universidades e faculdades onde elas acontecerão;
1.3.3. Fanzine: Alter e Wesley apresentarão uma proposta na próxima reunião;

Reunião da Comissão do III ENUDS – 13, 14 e 15/novembro em Salvador-Ba:
- Convocatória – Wesley;
- Local: UCSAL – Federação (Hélio Silva e Vida) / FACED – Canela (Fábio);

Marcelo Cerqueira:
- Vida e Manuela: relação com GGB e com Marcelo Cerqueira;
- Relação do KIU com a candidatura de Marcelo Cerqueira;

Presentes:

Alex Simões, Alter Fernandez, Edileuza Vida, Fábio Queiroz, Hélio Silva, Ricardo Santana, Wesley Francisco.

quinta-feira, 7 de maio de 2009


Pornografía/pos-pornografía: estéticas y políticas de representación sexual

Taller dirigido por Beatriz Preciado

A pornografia, desqualificada como um código fechado, repetitivo e puramente instrumental, foi rechaçada como objeto válido de análise cinematográfica ou filosófica. Frente a esta hipótese anti-hermeneútica, os Porn Studies, apoiados na leitura da História da Sexualidade de Foucault e continuado depois por críticos como Linda Williams, Walter Kendrick, Richard Dyer ou Tom Waugh afirmam que a pornografia é o reflexo de uma divisão política do campo da representação.

A pornografia, distante de ser um discurso sem importância, é uma das disciplinas centrais de produção do corpo e da sexualidade normativa na modernidade. Frente a este regime hegemônico dirigido à produção do prazer masculino heterossexual, aparecem a partir das últimas décadas do século XX, com artistas y coletivos como Annie Sprinkle, Fatal Video o Bruce LaBruce, um conjunto de representações que objetivam descentrar o código e abrir a posibilidade de produzir outras sexualidades e outros sujeitos de prazer que até agora apareciam como perversos ou irrepresentáveis.

Esta palestra terá como objetivo desenhar brevemente uma genealogia das transformações dos códigos político-visuais da pornografia desde sua aparição até a emergência dos discursos e representações pós-pornográficos, questionando os lugares comuns y sublinhando as relações entre pornô, resistência a normalização sexual e políticas de gênero.

PROFESORA INVITADA

Beatriz Preciado 

Filósofa e ativista queer. Autora do Manifiesto Contra-Sexual e de Testo Yonqui, assim como de numerosos ensaios sobre corpo, representação e micropolíticas sexuais. Atualmente ensina na Universidad de Paris VIII e no Programa de Estudos Independente do Museo de Arte Contemporáneo de Barcelona. En 2003, dirigiu a Maratón Postporno, o primero encontro internacional sobre pornografia, pós-pornografia y políticas queer.


Quando

14 de Mayo 2009
18:00 a 21:00h

ESPACIO TRAVESÍA
Travesía de San Mateo, 8
28004 Madrid
Información: 91 308 72 69


Festival Independente de Cine para Adultos em Madrid



O Festival Independiente de Cine para Adultos é um festival multidisciplinar e pretende oferecer ao público adulto um espaço para reflexões em torno das representações visuais da sexualidade. De 14 a 17 de maio de 2009 em Madrid serão exibidas películas em diversas salas, desde clássicos a curtas experimentais provenientes de muitas partes do mundo. Acompanhado de debates com a participação da teórica queer Beatriz Preciado, discussões e festas.

A proposta do festival é muito interessante, objetiva mudar um pouco a tônica dos festivais e os debates ao centrar no prazer e não na dor. Busca tratar das representações visuais no campo do cine pornô, dos discursos pedagógicos da indústria pornô em relação ao corpo e à sexualidade. Nos convida a uma deliciosa descontrução do sujeito da sexualidade, e principalmente, nos estimula a desnaturalizar tantas matrizes que participam da construção de nossos olhares frente a sexualidade e a nós mesmos.

Há muita polêmica quanto ao nome do festival (cine para adultos) por parte dos ativistas do Pós-pornô e do Pornô-terrorismo por soar comportada. Inclusive pelo fato de ser apoiada por Beatriz Preciado, famosa por sua impostura queer e "no sense" no mundo acadêmico europeu. 

Publico informações sobre o evento a título de informe, pois estou longe de querer tomar os movimentos queer europeus como modelos de ativismo para o Brasil, assim evito desentendimentos com parte do movimento LGBT que se organiza corporativamente para fazer críticas à teoria e ao movimento queer. Acredito que uma boa parte nunca se dispôs a ler sobre as teorias queer ou compreender os movimentos queer, já que são muitas as referências (Butler e Preciado) e diversas as agendas políticas (EUA, Espanha ou França). De todo modo, adianto que não acredito que a teoria e o movimento queer, ademais de questionar os postuados essencialistas e a política da identidade como era feita "tradicionalmente" tenha como objetivo eliminar os movimentos LGBT'S tradicionais. São miradas distintas, ações e agendas políticas muito diferentes. Deixemos de lado o medo e gozemos com as novas abordagens e propostas políticas que surgem.








Boletín da Anistia Internacional sobre Direitos das Minorias Sexuais


Muito interessante o Boletín sobre Minorias Sexuales y Derechos Humanos publicado pela Anistia Internacional. Traz algumas notícias curtas sobre casos de homofobia no mundo, assim como ações e movimentos pela conquista de Direitos Civis em alguns países e organismos internacionais como a ONU, por exemplo. É interessante sair um pouco do nosso umbigo, sair do foco dos EUA e Europa e olhar um pouco a realidade dos países periférios, ou do sul, ou subdesenvolvidos ou em vias de desenvolvimento.


Anistia Internacional (em español)

terça-feira, 17 de março de 2009

Homofobia de Estado

Relatório Homofobia de Estado

Ano passado, a ILGA publicou o relatório sobre a Homofobia de Estado no mundo, acompanha um mapa muito interessante sobre a questão.

sexta-feira, 6 de março de 2009



quinta-feira, 5 de março de 2009

Do monge o hábito.





Uma campanha francesa maravilhosa que é a minha cara! A-D-O-R-E-I!!!!!

curtam bastante!!!

quarta-feira, 4 de março de 2009










domingo, 1 de março de 2009

Fora do Armário 2008

Tendo como cenário o Pátio Raul Seixas da Faculdade de Filosofia e de Ciências Humanas da UFBA, estudantes e professores estiveram reunidos no dia 10/09, em torno de uma Mesa de Palestrantes para discutir dois assuntos: O Corpo do Sexo na Homossexualidade e a Territorialidade LGBTT. Para tanto os estudantes que integram o Coletivo KIU, o grupo de acadêmicos militantes que trabalham pela visibilidade das orientações e dos gêneros sexuais na Universidade, convidou os especialistas, os professores Ricardo Liper, Andrezza Almeida do KIU, Osvaldo Fernandez da UNEB, o Urbanista Érico Nascimento, do DIADORIM, Renildo Barbosa fundador e ativista do Pró Homo e para falar sobre a prostituição masculina, o árbitro de fisiculturismo, ex-stripper e Gogoboy, hoje empresário da Quêens Club, André Cupolo, todos para debater sobre os temas polêmicos. Para uma platéia fixa e em trânsito, por conta do espaço aberto, as questões mais reproduzidas foram as que os palestrantes acharam por bem afirmar conjuntamente: Sair do Armário é fundamental. Exercer uma sexualidade sem culpa e libertar-se do medo do desejo sexual é a condição máxima para a felicidade individual. E todos, sem exceção, foram unânimes em reproduzir nas falas, a excelência da sexualidade como uma fonte de prazer e de bem estar. Conclamaram os estudantes e o corpo docente daquela tradicional faculdade à se engajarem na luta dos LGBTTs por cidadania e pelo respeito. Esta é uma iniciativa do Coletivo KIU da UFBA, que na sua segunda edição visa aprofundar o discurso anti-homofobia e interagir com a cidade do Salvador quando esta se preparava para fazer acontecer a VII Parada Gay da Bahia. IMPORTANTE: Durante a tarde manifestantes da sociedade organizada, mais o Coletivo KIU/UFBA e professores do Instituto de Geociências, prestaram uma homenagem póstuma ao saudoso Prof. Lamarck, cruelmente assassinado no ano passado vítima de um crime de ódio, foi morto em razão da Homofobia e dedicada à sua memória, através deste sentimento de combate à impunidade é que se reivindicou naquele protesto, a prisão imediata dos criminosos.

retirado de: http://www.marccelus.com/